domingo, 27 de dezembro de 2015

ESPERANÇA RENOVADA


Muitas mulheres que passaram por um aborto espontâneo ficam receosas em tentar uma nova gravidez.
É preciso verificar se o aborto não ocorreu por causa de alguma doença autoimune, alteração uterina, algum mioma. Se não foi por essas causas externas, em geral, o aborto ocorre uma única vez e é um evento que não interfere na fertilidade da mulher.

A Organização Mundial de Saúde aconselha as mulheres que sofreram abortos naturais a esperarem seis meses para engravidarem de novo. Entretanto, um estudo britânico mostra que mulheres que sofreram um aborto espontâneo não têm, necessariamente, de esperar um prazo de tempo para tentarem voltar a engravidar. O estudo dirigido por Sohinee Bhattacharya comprovou que, fisicamente, não há nenhum impedimento para que as mulheres saudáveis fiquem grávidas quanto antes. Há, inclusive, vantagens, como o risco menor de haver outro aborto e a maior possibilidade de uma gravidez normal.

Saber que o corpo é capaz de gerar uma nova vida pode ser um alívio para quem passou por essa situação de perda. Mas, além das condições físicas, é preciso que a mulher esteja também preparada psicologicamente para a nova gestação. 
Fontes: http://mulher.uol.com.br/ http://www.dn.pt/


* Procure seu médico.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Depoimento de uma Médica (leitora do blog)


Sou médica,  tive um aborto no ano passado, e esse ano praticamente na mesma época engravidei novamente. Parecia um sonho mas tinha tanto medo! No início foi complicado, tive sangramento mas fiz repouso e usei medicação e estava tudo certo. Com 14 semanas minha médica me liberou para voltar a trabalhar, estava tudo bem. 

Com 18 semanas levantei para ir trabalhar e quando fui ao banheiro, estava com pequeno sangramento... O ultrassom mostrou que meu colo estava aberto e a bolsa já estava começando a sair, minha médica falou que eu precisava fazer um procedimento chamado cerclagem, de urgência. Como moro em uma cidade do interior, onde não tem estrutura pra fazer tal procedimento, tive que ir pra capital que fica há 4 h da minha cidade, graças a Deus é onde minha família vive. 

Quando cheguei ao hospital, a médica que me examinou falou que o aborto já estava em andamento, teria somente que esperar evoluir... Toda esperança que vim agarrada na viagem foi perdida! Chorei muito na frente das médicas, não tinha reação, e a insensibilidade foi tão grande daquelas duas profissionais, foram irônicas, chegaram a falar que era para eu sair da sala, que sou médica também e já peguei casos como meu. 

Deixaram-me em uma sala esperando a internação. Nesse momento minha irmã chegou, ela me deu um pouco de esperança de volta. Pedi muito para Deus colocar um médico bom de coração e de competência, e veio uma médica com essas qualidades. Ela  falou que minha situação era complicada mas que teríamos que tentar. Ligou para outro médico que veio tentar fazer a cerclagem. Sabia do risco da bolsa se romper, mas se deixasse daquele jeito a pressão da bolsa sobre o colo iria fazer eu entrar em trabalho de parto. 

Então, fui ao centro cirúrgico com muita esperança e medo, e assim que fizeram a anestesia raqui, a bolsa rompeu, fiquei desesperada! Mas, ao contrário daquelas primeiras médicas, todos os médicos que estavam no centro cirúrgico (três médicos homens) tiveram uma sensibilidade tão grande e um carinho que me senti mais tranquila. Voltei a estaca zero, teria que esperar... 

No dia seguinte, outro médico passou e disse que não teria mais nada para fazer,  o risco de infecção era grande e teria que induzir o aborto. Mas, o meu bebê estava bem, com o coração batendo normal, porém, eu estava sendo pressionada por eles a induzir o aborto... Eu não iria tirar meu bebê enquanto ele estivesse com coração batendo, iria lutar e ter esperança! 

Com 4 dias de internação quando fui ao banheiro, o cordão umbilical saiu pelo canal vaginal; outra médica veio e colocou para dentro de novo. Escutou o coração do meu bebê e  estava normal. Ela  disse  "com o coração batendo não poderia induzir, pois seria provocar o  aborto" (opinião contrária do outro médico). 

Quatro dias depois, meu bebê começou ficar com o coração fraquinho, e depois de 10 dias de internação, a médica mais uma vez me falou que, embora estava fraco, estava batendo e como eu estava bem não iria induzir.  

No outro dia, pensei que o pior aconteceria, mas quando a médica colocou o sonar e o coração do meu bebê estava normal, parecia um milagre, não parecia, é um milagre!  Hoje faz 12 dias que estou internada e com fé em Deus vou ficar até meu bebê estar pronto para vim ao mundo. 

Não sei qual propósito que Deus tem para mim, mas tenho muita fé e enquanto meu Bento estiver lutando, quem sou eu para desistir (Bento é o nome do meu bebê). 

Sei que muitas passam por isso, e,  por desconhecimento, acabam fazendo o que os médicos indicam. Mas pelo meu bebê vou lutar a cada dia!
 - Poliana Nunes 

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Por que Deus fez isso?


"Por que Deus fez isso?"
   Essa tem sido a pergunta de muitas mães.  Primeiramente, precisamos entender que Deus não tirou os nossos bebês como forma de castigo ou punição. 

    Biblicamente falando (para quem crê), no inicio, Deus criou o homem à Sua Imagem e Semelhança. Criou homem e mulher saudáveis, com perfeitas condições de se reproduzirem, ou seja, sem problemas biológicos (leia na Bíblia e comprove - Gênesis Cap.1 vers. 27, 28 e 31).  Entretanto, ao longo do tempo, o ser humano alterou essas condições  ao afastar-se do seu Criador. Viveram do jeito que bem queriam e transformaram os padrões naturais em sua maneira de viver.

    Consequentemente, isso modificou a natureza original do homem/mulher, passando para gerações futuras até os dias de hoje. Por esse motivo,  foram desencadeados distúrbios  genéticos e imunológicos afetando a sua qualidade de vida, incluindo a reprodutiva.

    Mas, por que Deus permitiu tudo isso?  Imagine você que é pai ou mãe, que ensina o seu filho a viver e fazer o bem, mas de repente, já adulto, ele escolhe  caminhos contrários, o que você poderá fazer para impedir as consequências de suas escolhas? 

   Da mesma forma, O Criador não interfere nas escolhas do homem. De modo geral,  similarmente,  vemos  que  Ele não interfere na concepção de um bebê, pois isto vem da vontade e escolha do homem e da mulher. Também, O SENHOR   não interrompe a gestação, nem tem prazer no sofrimento que causa um aborto espontâneo (Leia Lamentações cap. 3 vers. 33). 

   Logo, Deus  não é culpado e nem  está indiferente à dor da mãe que perdeu seu bebê.  Ele está disposto a nos sarar e a restabelecer tudo o que um dia foi perdido;  consolar e restituir todas as áreas de nossas vidas, mas é preciso  buscá-Lo de todo coração, insistentemente (Jó cap.42 vers.10).  Afinal, não deixamos de ser suas criaturas.  E quem melhor do que Criador  para entender e restaurar a Sua própria criação, não é mesmo?

Por: Gabriel e Elaine Rodrigues 


quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Quem pode te consolar?

Este não é um texto religioso. Também não é um texto de autoajuda com frases clichês dizendo  que  " tudo passa" ou "foi melhor assim pra você".   A essa altura, você já deve estar cansada de ouvir isso.  Porque essas frases, mesmo cheias de boas intenções, não têm sido consoladoras para você.

Mas será que existe algo ou alguém  capaz de te consolar neste momento de dor? 

Veja  o  que  O  Maior Mestre de todos os tempos falou: " Disse Jesus: Eu rogarei ao Pai, e Ele vos enviará outro consolador..."  (João 14:16)

      O 
termo consolador”,  nesse trecho,  foi traduzido do grego “parákletos”.  O sentido original da palavra  parákletos é defensor, ajudador.   Em outras palavras,  o consolo que  vem de
Deus nos  fortalece  e  defende.  Defende de quê?  Dos medos, das dúvidas,  das inseguranças,  das mágoas e  até de nós mesmas — daquela vontade de jogar tudo para o alto e desistir.  

Talvez  você já tentou de tudo. Ouviu de tudo. Leu de tudo. Mas  ainda encontra-se perdida.  Quem sabe,  amiga leitora, seja outro tipo de respostas, de consolo que você precisa — algo  que te faça enxergar um novo horizonte além desta dor. 

Mas como conseguir isso de fato? Simples: busque o Consolador certo.  Ele não está nas religiões. Não está nas pessoas. Não está neste texto.  Ele está dentro  do seu clamor. Está aí pertinho de você.  Busque  O Espirito do Altíssimo!  

Porque há situações que um ombro amigo ou um familiar querido pode nos confortar.  Porém há outros momentos, mais difíceis e solitários, que só  O  Criador — aquele que entende cada mecanismo da sua criatura —,  pode consolar, ajudar e defender.  
     
Elaine Rodrigues

domingo, 22 de novembro de 2015

Entrevista com Fernanda Brum


Tive quatro experiências (aborto espontâneo). Era sempre assim: gerava-se até três meses e depois parava de bater o coração. Com três meses, o embrião já se tornou um feto. Era uma expectativa muito grande, porque havia mudanças no corpo. Eu sentia vontade de comer mais, desejo, enjoo, aquelas coisas comuns em grávida. De repente, o coração do bebê parava. 

Foram seis gestações ao todo, sendo quatro abortos espontâneos, dois antes do meu filho nascer (Isaac) e dois depois. Os dois abortos depois que tive o Isaac foram os mais difíceis. Isso porque eu já tinha tido uma criança mexendo dentro de mim. Eu já sabia o que era uma gravidez. A expectativa de ter outro filho era tão maravilhosa! De repente, a decepção de viver, de novo, a mesma coisa. Não tem explicação o que eu vivi. 

O último foi mais duro, porque eu fiquei com o feto morto algum tempo na minha barriga. Enquanto eu caminhava em um shopping para ter dilatação, e as pessoas me viam e me perguntavam: “Olha, como vai? Você está grávida?” E eu respondia: “Nãããooo!… Estou grávida, mas o bebê está morto”. E elas retrucavam: “O que está fazendo então aqui?” Foram situações bem dramáticas, difíceis e de muita dor física também. Porque o aborto dói... As contrações, a curetagem, o pós-operatório,... Eu não desejo que ninguém viva isso.

O LUTO E A FÉ
As pessoas devem falar com Deus com muita certeza, muita clareza. As pessoas não podem ignorar suas dores e, num momento desses, elas devem conversar com Ele no seu quarto, em secreto, tudo aquilo que pensam. Foi assim que fui curada, falando tudo que sentia para Deus. Porque os que choram, serão consolados. Não podemos ignorar o luto. Ele tem um tempo para se organizar, fazer morada e depois ir embora. Se você não encara o luto, você fica com ele para sempre dentro de você.

UMA PALAVRA PARA AS MULHERES QUE PASSARAM POR ISSO.
Perseverem e procurem a medicina. Mas em primeiro lugar, procurem o Senhor. Deus pode usar a medicina para nos abençoar, mas, no meu caso, a única coisa que utilizei da medicina foram de óvulos de hormônios que o medico pediu que eu utilizasse para aumentar a capacidade de implantação do embrião. Mas não tive nenhum tipo de ajuda como fertilização in vitro. Até procurei, mas quando o fiz, já estava grávida. Não sou contra. Acho até que as pessoas devem procurar a ciência. Mas, em primeiro lugar, ao Senhor, porque é Ele quem sopra a vida. E não tem ciência que dê jeito se Deus não soprar a vida. Perseverem e sigam em frente

FONTEhttp://www.profetizandoasnacoes.com.br/

Cora Coralina


Um repórter perguntou à Cora Coralina: O que é viver bem?
Ela disse-lhe: “Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice.  E digo pra você, não pense. Nunca diga estou envelhecendo ou estou ficando velha. Eu não digo. Eu não digo que estou ouvindo pouco. É claro que quando preciso de ajuda, eu digo que preciso. (...) Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima. Eu não digo nunca que estou cansada. Nada de palavra negativa. Quanto mais você diz estar ficando cansada, mais fica.  Você vai se convencendo daquilo e convence os outros. Então silêncio! (...) procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de  mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes."
Cora Coralina foi uma poetisa e contista, uma das principais escritoras brasileiras, publicou seu primeiro livro aos 76 anos de idade.
Fonte: http://saber-literario.blogspot.com.br/

Assim eu vejo a vida
A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.
                                   Cora Coralina

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Pacto de Silêncio



 Angústia, solidão, descrença, revolta, confusão, vazio...
 É impossível descrever tudo o que uma mulher sente ao encarar a perda da gestação. A gestação que é um  episódio, que deveria ser celebrado com alegria por pais e familiares, se transforma em um pesadelo, que todos querem esquecer.

O obstáculo mais difícil de ser superado, porém, é a solidão. Depois da morte do bebê, um pacto de silêncio impera nas famílias, como se o assunto fosse proibido. Todos têm muito receio de conversar com a mulher e acabar soltando algo que a faria sofrer ainda mais.
“Elas têm que chorar e falar sobre o assunto. A família também é responsável pelo fortalecimento emocional dessa mulher. Eles precisam escutá-la. Nesse ponto, a internet tem sido muito útil às mães que passaram por essa perda. Elas conseguem compreender a dor uma da outra porque viveram histórias semelhantes e se ajudam, de algum jeito”, observa Márcia Rodrigues (psicóloga que estuda o processo de luto dessas mulheres). Mas ela ressalta que o tempo de cada mãe precisa ser respeitado. Se sentir segura para falar no assunto nem sempre acontece de imediato.


O luto de uma mãe que teve um filho natimorto, ou “mãe de anjo” como se chamam, tem particularidades que tornam a perda fonte de questionamento intenso. O bebê já faz parte da rotina e dos planos futuros de toda a família e a expectativa do nascimento é mais forte do que tudo.
Por isso, O luto não precisa ser negado ou condenado. Sentir-se emocionalmente devastado em uma situação como essa é completamente normal, garantem as especialistas. Esse processo faz parte da reestruturação familiar e do recomeço que a mãe precisa enfrentar. É permitido sofrer e chorar, desde que a inércia não tome conta do dia a dia dos envolvidos com a tragédia.
Manter-se ocupada, de alguma maneira, é o primeiro passo para conseguir superar a tristeza. O sentimento de culpa também entra nessa fase. Muitas mulheres acreditam serem responsáveis pela perda. Assim, as consultas com especialistas e médicos acabam se transformando em um alívio, porque agitam a rotina das mães e as fazem deixar para trás esse sentimento de culpa, equivocado.


Se o casal já tem um ou mais filhos, o diálogo sincero deve acontecer. Mesmo que seja dolorido tocar no assunto. Para crianças mais novas, não é necessário dar tantas explicações sobre o que aconteceu. O fundamental é que os pequenos entendam que o bebê, irmãozinho ou irmãzinha, não chegará ao lar da família.

Fonte: http://www.gruposummus.com.br/blog/?tag=maria-manuela-pontes 
(Adaptação de Aborto Espontâneo)

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Desabafo de uma mãe (leitora do blog)



Meu nome é Maiara, tenho 22 anos , sou casada há 2 e tive um aborto espontâneo recentemente, mais precisamente, em Agosto de 2014.
Escrevo aqui para, ao menos tentar, expressar como tenho me sentido depois da perda que tive. Isso porque achei ter superado tudo, mas acabei por chegar à conclusão de que não superei coisa alguma, apenas sufoquei para evitar sofrer ainda mais. Mesmo passando dias chorando e já à beira da depressão, não me entreguei totalmente ao período de luto; e as consequências vieram agora: a dor da perda, a tristeza, o desânimo e a impaciência devido à espera batem agora à minha porta. Por não saber como lidar com isso, resolvi escrever.

Não tenho palavras para descrever o que sinto. Cada dia que passa é uma luta. Parece que ninguém me entende. Ninguém entende o que realmente se passa, ninguém está na minha pele para saber como me sinto. Sempre que “tentam” me ajudar acabam por me dizer algo que me irrita, me fere, me machuca, me dói ainda mais. Coitados! Eles nem sabem o quanto me fazem mal as palavras de “consolo” que me escancaram. Coisas do tipo:
- Virá na hora certa. Se não veio ainda é porque não está na hora, talvez não seja o momento;
- Calma, tenha paciência. Tenha fé! Deus está preparando. Vai te mandar.
E a PIOR DELAS:
- ‘QUANDO VOCÊ FOR MÃE ENTENDERÁ’.

Hora certa?!?
Muito me espanta!
Mas que hora é essa que parece nunca chegar?!
Quem determinou quando deverá ser ou chegar essa hora?!
Calma e paciência?! Já esteve no meu lugar, passou por algo parecido ou então tentou imaginar como é estar na minha pele?... Pois então saiba, calma e paciência são duas coisas bem difíceis de se pedir para ter numa situação dessa. Ou você acha que eu não gostaria de dormir e acordar bem; ser paciente e calma; não chorar ou me emocionar quando vejo coisas banais como simples comerciais de tv que mostram crianças felizes com suas mães? Ou mesmo quando vejo uma mulher grávida com toda a formosura de sua barriga; ou ainda quando vejo uma mãe demonstrando seu amor e carinho incondicionais pelo seu bebê?!

Ter fé? E não tenho? Quer dizer que minha fé não é suficiente o bastante para esperar e crer que Deus me mandará?! Ou não sou digna de que Deus  em sua infinita bondade e amor —,  olhe a meu favor e me conceda o filho(a) que tanto quero e espero?  Sabe, quer dizer então agora que quando você se torna MÃE adquire super poderes?  Querendo dizer nas entrelinhas que só porque não sou mãe, não sei ou não entendo o que você diz? Pode até ser que eu ainda não saiba; afinal de contas minha gravidez nem chegou a tempo do primeiro ultrassom; não pude ouvir o coração do meu tão sonhado e esperado bebê; não pude senti-lo(a) mexer em minha barriga; não tive a oportunidade de...  Enfim, não por forças minhas, mas por forças maiores, não tive tempo suficiente para vivenciar cada emoção que a gravidez proporciona.

Minha gravidez pode ser descrita assim: rápida e passageira, como o vento. Por pouco tempo   pouquíssimo tempo , me senti a MÃE mais feliz do mundo. 

Então é isso! Não pense que eu, “mera humana mortal” não gostaria de ter sentido o que você, mãe, sente e sabe agora. A diferença é que nem tudo está ao nosso alcance, e meu filho(a) escapou por entre meus dedos, aliás, nem ao menos o tive em meus braços. Mas mesmo em tão pouco tempo de vida em meu ventre eu o amei incondicionalmente; sem limite; sem preconceito; somente amei!

Mesmo sem saber como seria, não há um só dia que eu não me lembre; e confesso, alguns dias são bem difíceis. O mundo  as pessoas ao meu redor —, parecem não entender, e,  às vezes, nem eu entendo... mas, não importa. Tem horas que acho que estou ficando louca, e parece que vou surtar de tanto pensar na mesma coisa, bater sempre na mesma tecla. 

Se passaram 05 meses desde a minha perda; mas tem dias que o sofrimento e as lembranças batem tão fortes que pareço estar passando tudo de novo. É como se passasse um filme diante de mim com todos acontecimentos e, por mais que eu tente sair dele, não consigo. 

Tive apoio sim durante essa fase, que ainda assim não deixou de ser pavorosa, assustadora, triste e fria. Pude contar com pessoas de quem nem imaginava receber ajuda, e outras que esperava e não me estenderam a mão. Vou lembrar dessa segunda classe sim, mas da primeira ainda muito mais, e saber que com ela é que posso contar de verdade!

Pude contar também principalmente com o apoio de uma pessoa maravilhosa e muito especial: meu marido, que sempre esteve do meu lado todo o tempo. Sempre do seu jeito, é claro. Mas se preocupava comigo e queria que eu estivesse bem, sempre pensando em mim.  E ele, sempre se fazendo de forte para me apoiar e permanecer ali firme do meu lado, quando na verdade estava morrendo e despedaçado por dentro, assim como eu, sem saber como lidar com tudo que estava acontecendo. Confesso que às vezes, nem eu e nem ele aprendemos como lidar com isso; mas, enfim, vamos levando...

Sabe, muito me indigna saber que existam tantos casos,  que acontecem todos os dias, perto ou longe de nós —,  de monstros, isso mesmo, de ‘monstros’, que não merecem nem ao menos ser chamadas mulheres e menos ainda mães, que cometem atrocidades com seus filhos, sangue do seu sangue, gerados em seu próprio ventre; uma verdadeira benção divina. Espancam até a morte, jogam fora como se fossem um lixo qualquer! Enquanto EU, enquanto nós, lutamos, persistimos, insistimos e fazemos o que for possível para ter esta dádiva tão preciosa que é ter um filho em nossos braços, uma vida gerada dentro de nós, por nós; que, em alguns casos, passam anos de suas vidas tentando engravidar; que se frustram a cada mês em que as regras aparecem.

Indignada sim! Como esses “lixos” jogam fora a oportunidade e o privilégio de serem MÃES! Enquanto nós, lutamos com todas as forças que temos para sermos agraciadas com esse dom maravilhoso e divino  e no meu caso, ainda inexplicável e desconhecido —, que é poder de gerar uma vida tão perfeita e dar à luz. 
E assim, orgulhosamente poder dizer: SOU MÃE.

 Maiara

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Mitos e Verdades sobre A.E.

Confira abaixo os mitos e verdades sobre o aborto natural:
1- Problemas genéticos causam o aborto natural.
VERDADE. A principal e mais forte causa do aborto espontâneo é o erro genético. O número de cromossomos não é o ideal ou os genes daquele bebê foram formados com problemas.
2- Aborto espontâneo é uma defesa do organismo.
VERDADE. Isso porque o aborto natural acontece de forma espontânea no corpo da mulher quando o embrião não tem o número de cromossomos correto para se desenvolver ou tem algum defeito genético.
3- A culpa do aborto é da mulher.
MITO. Quando o aborto acontece, tentamos explicar para a mulher que ela não tem culpa. Nem ela, nem o marido, nem nenhuma briga de casal, tampouco estresse ou trabalho.
4- Mulher estressada pode ter aborto espontâneo.
MITO. De acordo com o especialista, as principais causas do aborto prematuro, que acontece nas oito primeiras semanas, são genéticas.
5- Sangramento após o atraso menstrual pode ser aborto espontâneo.
VERDADE.  Quando a mulher está grávida, dois tipos de sangramento podem acontecer. O primeiro e mais comum é quando o óvulo fertilizado se implanta na parede do útero. Neste caso, a gravidez ocorre normalmente. Mas também existe uma perda de sangue confundida com a menstruação que pode significar um aborto espontâneo.
6- Citomegalovírus e rubéola podem causar o aborto.
VERDADE. Infecções por vírus podem causar o aborto . A mulher pode contrair o vírus no início da gravidez, mas ele só vai causar o abortamento entre a 10ª e 12ª semanas.

Dr.  Eduardo Cordioli - Hospital Israelita Albert Einstein
Fonte: http://gnt.globo.com/

quinta-feira, 28 de maio de 2015

A Recuperação


Um aborto geralmente não coloca em risco a saúde da mulher, a menos que seja incompleto, ou seja, sem a expulsão total do feto. Caso isso ocorra e o problema não seja diagnosticado e tratado, o sangramento pode continuar, causando uma infecção no tecido do útero. Uma curetagem mal feita também pode causar infecção uterina. É fundamental procurar bons profissionais para este tipo de procedimento, porque essa infecção pode levar à esterilidade. Além disso, se o sangramento for muito intenso e se prolongar por muitos dias, a mulher corre o risco de ficar anêmica. A recuperação física leva, normalmente, de quatro a seis semanas. O lado emocional também precisa de um período de recuperação. É importante esperar até conseguir lidar emocionalmente com a perda. Para muitas mulheres, a recuperação emocional pode levar muito mais tempo do que a recuperação física. 
- Dra. Martha Marsillac – GINECOLOGISTA

Fonte: http://www.bolsademulher.com/

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Um assunto incompreendido... (leitora do blog)



   "Uma perda sempre será uma perda, e o aborto espontâneo é exatamente isso. Infelizmente, em uma sociedade que ainda debate se um embrião ou feto se classifica como uma vida humana, a mãe pode não achar validade em sofrer o luto. Muitas mulheres têm passado por esta amarga e dolorosa experiência e muito amavam o embrião em desenvolvimento como uma criança, mesmo que só por um curto período de tempo. E deveria ser diferente? Definitivamente não.

  A Bíblia diz que Deus valida uma criança como uma pessoa quando ela ainda está no ventre: Jeremias 1:5 "Antes que te formasse no ventre te conheci”. Com certeza a mãe cujo ventre carrega a vida que Deus já conhece e forma desenvolve uma compreensão natural e um amor pela criança desde o primeiro momento que recebe o tão anelado POSITIVO. 

  Quem passou pelo drama, pela dor e pelo terror do aborto espontâneo conhece-o bem a fundo, pois o que resta é uma saudade e as lembranças de um sonho materno que não se realizou. Aqueles pensamentos de mãe: o primeiro contato, a amamentação, os primeiros sorrisos, os primeiros passos, as primeiras palavras... A medicina não tem todas as respostas e nada que seja dito a tais mulheres será suficiente para minimizar a dor e o vazio de não ter mais no ventre o seu tesouro.

 É um assunto pouco compreendido por quem não vivenciou, e alguns ainda não entenderam que a dor é real e que a mulher tem todo o direito de sentir e que um aborto espontâneo deve ser visto como a perda de um ente querido. Afinal, os dias que se seguem a este triste episódio são doloridos, e a mãe que já dormia e acordava amando aquele ser, falando, acariciando a barriga, terá de aceitar a dura realidade: não o terá nos braços! 

  Por isso, com conhecimento de causa, sabendo do desafio que é para nós falarmos deste assunto sem que a voz seja substituída pelas lágrimas, expresso através desta mensagem um sentimento que é o de muitas mulheres que sofreram tão grande lamento."
Por Claudyanna Vyeira

terça-feira, 21 de abril de 2015

Vencendo a culpa e o medo

Ele é sutil. Ocupa sua mente, traz terror e dúvidas. Quer controlar suas ações e reações, o seu objetivo é: Colocá-la para baixo.  Assim é o mau pensamento. Entra sorrateiramente carregado de culpa, ou medo, alguns são assim: "A culpa foi minha",   "Perdi o bebê porque Deus me castigou",  "Eu vou perder o próximo bebê", "Nunca vou ser mãe",  "Meu marido vai me abandonar por isso", etc.  
Logo, a sensação de debilidade e impotência domina a pessoa que se alimenta de tais pensamentos que na verdade nem são delas! Toda essa carga mental  negativa  que vem de fora para dentro  tem várias origens, dentre elas: As más experiências do passado, a influência da sociedade onde  vive, a interferência de coisas e pessoas, etc. Há quem fique horas e horas alimentando-se de conceitos  autodestrutivos que trazem para si uma vida indesejável. Uma pesquisa feita pela USP mostrou que mais de 50% das mulheres que sofreram abortos espontâneos apresentou algum nível de depressão. Parte  desses casos  são originados por  concepções errôneas e negativas que muitas mulheres tomam para si e, acabam dominando o emocional e psicológico delas. 
Nós não podemos mudar a situação que passou, não podemos trazer nossos filhos de volta, mas,  podemos focar no futuro. A pergunta é: Você ainda  quer realizar seu sonho? Ou você quer uma vida nova?  Então, por que seguir alimentando pensamentos que não trazem nada de novo? Assumamos o controle! Sim, nós podemos. O poeta estadunidense Henry David disse: "Aquilo que um homem pensa de si mesmo - é isso que determina, ou antes indica, o seu destino".
Por isso, gradualmente,  quando os maus pensamentos surgirem (porque eles surgirão sempre em todas nós) Corte-os e diga: "Esse pensamento não é meu, porque eu quero ser feliz e eu posso!". No começo vai ser difícil, exigirá treino mental, sacrifício e, sobretudo, fé. Fé em Deus e em si mesma. E não esqueçamos que: "Tudo POSSO naquele que ME fortalece." (Bíblia Filipenses 4:13)

Elaine Rodrigues

segunda-feira, 16 de março de 2015

Você pensa que passou por tudo sozinha?

Nascer do sol visto das nuvens.

Alguém diz que não existe Deus, mas como isso é possível? 
E a luz do sol que invade sua janela? E as flores do jardim que se abrem? E o fôlego no peito que nos convida a viver ainda mais... Acha que há algum lugar no mundo que deixou de ser CRIADO? Que nome você daria ao Arquiteto disso tudo?
É certo que você nunca O viu, mas eu pergunto
Quem lhe deu forças para acordar pela manhã, depois de ter passado a noite inteira chorando?
Quem esteve ao seu lado quando a solidão parecia ser muito grande? 
Quem a entende quando ninguém mais consegue entender? 
Quem te ajudou a suportar essa DOR? Quem não deixou você desistir de tudo?  
Você pensa que passou por tudo isso sozinha? 
Pense novamente! 
Ainda não consegue ver a Deus?

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

O aborto espontâneo e a Sociedade.

O luto da perda de um bebê que não chegou a nascer é uma viagem solitária.
Só você sabe como é grande a dor . Só você pode conhecer o buraco deixado em sua vida quando isso acontece. E ninguém mais.
Se você já passou por essa terrível experiência, e tentou falar dos seus sentimentos para alguém, pode ter tido a impressão que  estava  exagerando ao falar da sua dor, percebeu que muitos não compreendeu,  como sofrer por um bebê que não chegou a nascer. Infelizmente, por falta de informação, a sociedade não sabe lidar com esse luto. E muitos na vontade de querer ajudar, acabam te machucando com palavras de "consolo". Isso não quer dizer que as pessoas não amam você, apenas não sabem lidar com a sua perda. 
Também sei que você não quer as pessoas deem a solução para sua dor, mas que apenas considerem ela. Não julgando ou desprezando o que você sente. Porque a dor de uma perda não é capaz de ser medida por ninguém, ela é única e intransferível.
 Muitos nunca entenderão o que você está passando ou sentindo. 
A perda gestacional é silenciosa, não se ouve, mal se vê. Nunca poderia ter falado nela se não a vivesse.
Facebook 

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Infertilidade.



Quando um casal pretende ter um filho e tenta um ano consecutivo sem sucesso, está na hora  de procurar ajuda médica. Tanto o médico de família como o ginecologista e o urologista . Para avaliar se existe, de fato, um problema de infertilidade ou se é outra a causa da dificuldade em conceber. Seja ela feminina ou masculina, ou partilhada por ambos os membros do casal.

Causas femininas

Do ponto de vista da mulher, são várias as causas da infertilidade: da existência de lesões ou bloqueios nas trompas à endometriose, passando por desordens ovulatórias, prolactina elevada, ovário policístico, menopausa precoce e fibrose uterina benigna.

Mas há outras, como o uso de determinados medicamentos, a existência de deficiências ao nível da tireoide, o tratamento de cânceres no sistema reprodutor e doenças como o HIV  ou a diabetes.

A estes fatores junta-se o risco próprio associado à idade, ao peso e a determinados hábitos: sabe-se, por exemplo, que as mulheres que fumam podem ver reduzidas as suas probabilidades de conceber, sendo os abortos mais frequentes; sabe-se também que não existe uma quantidade de álcool segura quando se pretende engravidar; e que o excesso de peso pode afetar a ovulação.

O mesmo pode acontecer com as mulheres que seguem uma dieta demasiado restritiva ou que sofrem de desordens alimentares como a anorexia e a bulimia, bem como com as que são sujeitas a um esforço físico intenso, com as esportistas, em que são frequentes as irregularidades menstruais.

 Causas masculinas

No  homem, são muitos os fatores envolvidos no processo de fertilização, associados geralmente à produção ou à função do esperma. 
Uma insuficiente concentração de espermatozoides também é causa de infertilidade, o que corresponde à existência de 10 milhões de espermatozoides por mililitro de sêmen, ou menos, quando o normal são 20 milhões ou mais.
Pode ainda acontecer que os espermatozoides não possuam uma forma e estrutura apropriadas, o que os impede de se moverem rapidamente e na direção certa, isto é, ao encontro do ovo.
Ainda no domínio das causas da infertilidade masculina, o estado de saúde e o estilo de vida também têm uma quota de responsabilidade. Doenças como as da tiroide, a diabetes e insuficiência cardíaca e renal têm sido associadas a uma menor fertilidade, o mesmo acontecendo com o stress, uma alimentação deficiente em vitaminas e minerais, a obesidade, o consumo de álcool e o tabagismo.
Dos exames aos diagnósticos ou tratamentos, é, no entanto, um caminho longo e difícil, na medida em que todo o processo mexe com as emoções sem que possam ser dadas garantias. Podem ser necessárias várias tentativas para concretizar o desejo de ter um filho. 

Fonte: http://medicosdeportugal.sapo.pt/

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O que é Amizade?

A Amizade Pura é o melhor de nós que oferecemos ao outro. Ela não se receia do que os outros pensam, — é transparente, por isso, não nega seu carinho, seu respeito e sua solidariedade. É acolhedora nos momentos difíceis e fala a verdade a fim de ver o outro bem; quem conhece essa amizade sabe o valor que tem. Mesmo longínqua, abraça com um sorriso; aplaude as conquistas do outro, permanece por perto mesmo estando longe, faz-se presente nem que seja por uma simples mensagem. A amizade pura não é apenas uma companhia, mas uma companheira na jornada da vida, mesmo à distância... Talvez, você pense que amizades assim não existem. É difícil encontrar, mas existem sim! Primeiro, aprendamos a ser amigos de verdade, não vamos mudar ou culpar os outros por não serem recíprocos e, nessa estrada, encontraremos os puros e verdadeiros amigos.
Se você tem amigos assim, valorize-os. Não tem? Experimente ser um!
Aprendendo a ser amigo com o poeta Fernando Pessoa:
"Quero ser o teu amigo.
Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz..."

(Trecho de poema "Amigo Aprendiz" de  Fernando Pessoa)

Elaine Rodrigues

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Dúvidas



1. Tive 4 abortos, 2 espontâneos e 2 fiz curetagem, no 4 aborto eu fiz o estudo genético do material colhido e constatou TRIPLOIDIA 69 XXY, o que quer dizer isso?
R-  Esse é um problema de divisão dos cromossomos que é um causador comum de abortos de repetição. Mas há chances sim de tudo correr bem na proxima gravidez.. O ideal é você procurar algum serviço de reprodução humana, existem clínicas particulares especializadas nisso, pelo SUS pode conseguir um serviço semelhante em ambulatórios de reprodução humana ligadas a alguma universidade.

2. Perdi o meu bebê, e agora estou querendo engravidar de novo .
R- Você deve esperar alguns meses para tentar engravidar novamente e antes de começar a tentar engravidar deve consultar um ginecologista.

3.Tive uma gravidez anembrionária, quais são as causas disso ter ocorrido?
R- Uma gestação sem embrião ocorre devido a malformações ou reabsorção do feto em um estágio muito inicial da gravidez quando o bebê e a placenta são uma única massa sólida formada por poucas células, não há uma causa muito definidas para isso, geralmente, isso acontece porque o bebê que seria gerado dessa gestação seria mal formado, então a própria natureza se encarrega de eliminar um bebê que não seria normal.

4. Tive um aborto há 2 meses e durante esse período pós-aborto não para de vir um sangue escuro tipo de fim de menstruação, não sinto dor, nem nenhum outro sintoma, é normal?
Sangramento contínuo não é normal, algo está acontecendo, pode ser um problema hormonal ou até algum resto que ficou dentro do útero (menos provável). Volte para seu ginecologista e conte o que está acontecendo, talvez precise até fazer uma ultrassom transvaginal, mas é o seu médico que deve decidir isso.

Fonte - Dr. Charles Schwambach


terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Com o tempo passa?

É verdade que o tempo ajuda a fechar feridas, mas as cicatrizes são para sempre. O medo de engravidar novamente e de que ocorram novas perdas é um fantasma que persegue quem já vivenciou um aborto. Percebemos que essas mulheres custam a confiar novamente no próprio corpo. Ao mesmo tempo em que uma nova gestação significa grande alegria, ela também representa um momento de angústia, devido ao receio da repetição do abortamento.

A mulher que vivenciou a perda gestacional apresenta dificuldades para se sentir segura. É necessário resgatar a confiança em si mesma e no próprio corpo, para conseguir separar uma história mal sucedida da próxima que virá.
Luciana Leis - Psicóloga

domingo, 11 de janeiro de 2015

5 tipos de câncer ginecológico

Câncer de colo de útero

O câncer de colo de útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama e do colorretal. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), essa já é a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. São estimados 15.590 novos casos da doença para 2014.
Fique atenta: ‘Em 99% dos casos, a doença está relacionada ao vírus HPV, vírus sexualmente transmissível. 

Câncer de ovário

O câncer de ovário, por sua vez, é pouco frequente e mais difícil de ser diagnosticado. A maioria dos tumores malignos do ovário só se manifesta em estágio avançado (75% dos casos). Na fase inicial, não causa sintomas específicos, o que dificulta o diagnóstico precoce. À medida que o tumor cresce, pode comprimir outros órgãos e estruturas e produzir sintomas, como aumento do volume abdominal, constipação intestinal ou diarreia, dores difusas, massa abdominal palpável.
Fique atenta: ‘O exame ginecológico de rotina associado à ultrassonografia pode mostrar achados suspeitos(...).

Câncer de endométrio

O câncer de endométrio é o tumor de corpo uterino mais frequente. Como os outros tipos, a falta de exames preventivos aumenta significativamente a porcentagem de ocorrência e a possível mortalidade por esse tipo de câncer.
Fique atenta: ‘O principal sintoma desse tipo de câncer é o sangramento uterino anormal, sobretudo após a menopausa. 

Câncer de vagina

O câncer de vagina é raro e representa aproximadamente 1% dos tumores ginecológicos. Os tipos que ocorrem são tumores escamosos, adenocarcinoma, melanoma e sarcoma.
Fique atenta: Tumores secundários ou metástases de outros tumores – de colo de útero, de endométrio, de ovário e de intestino grosso – são encontrados mais comumente no local do que os tumores primários de vagina.

Câncer de vulva

O câncer de vulva (órgão genital externo da mulher, a entrada que abriga o canal da urina e da vagina) é mais frequente nas mulheres após a menopausa, mas esporadicamente, pode acontecer em mulheres mais jovens.
Fique atenta: esse tipo de câncer surge como uma mancha ou ferida que não cicatriza e vai aumentando. “Toda ferida que não cicatriza depois de um mês, e continua aumentando, deve ser investigada por um profissional médico”, finaliza Dr. Alexandre.
Fonte: http://www.bolsademulher.com/saude-mulher/fique-atenta-aos-sintomas-de-5-tipos-de-cancer-ginecologico/

sábado, 3 de janeiro de 2015

Você que perdeu um filho...

UM FILHO É SEMPRE UM FILHO! ESTANDO NO VENTRE OU NÃO
    

    A cena é de desolação. Aquele ser que foi tão desejado,  amado e esperado pela mãe, pai e familiares, de repente e, simplesmente desaparece. Sem que possam impedir. Assim acontecem os Abortos Espontâneos. A tristeza e revolta se misturam dentro na mãe que perde seu bebê ainda no ventre.
    A perda gestacional é a interrupção de um sonho que muitas pessoas nunca imaginaram passar, mas que, infelizmente é comum. Cerca de 30% das gestações terminam em abortos espontâneos. Diante disso, essas mulheres ficam perdidas, com os corações e ventres vazios. Sentem-se incompreendidas,  em uma sociedade e, muitas vezes no sistema de Saúde, onde quase ninguém dignifica essa DOR.
    Por isso, desejamos que, de alguma forma, este blog seja útil para quem  viveu essa experiencia; Que as palavras registradas aqui sejam mais que informações, mas sejam FORÇA, CONSOLO E FÉ  para os que mais precisam.