domingo, 27 de dezembro de 2015

ESPERANÇA RENOVADA


Muitas mulheres que passaram por um aborto espontâneo ficam receosas em tentar uma nova gravidez.
É preciso verificar se o aborto não ocorreu por causa de alguma doença autoimune, alteração uterina, algum mioma. Se não foi por essas causas externas, em geral, o aborto ocorre uma única vez e é um evento que não interfere na fertilidade da mulher.

A Organização Mundial de Saúde aconselha as mulheres que sofreram abortos naturais a esperarem seis meses para engravidarem de novo. Entretanto, um estudo britânico mostra que mulheres que sofreram um aborto espontâneo não têm, necessariamente, de esperar um prazo de tempo para tentarem voltar a engravidar. O estudo dirigido por Sohinee Bhattacharya comprovou que, fisicamente, não há nenhum impedimento para que as mulheres saudáveis fiquem grávidas quanto antes. Há, inclusive, vantagens, como o risco menor de haver outro aborto e a maior possibilidade de uma gravidez normal.

Saber que o corpo é capaz de gerar uma nova vida pode ser um alívio para quem passou por essa situação de perda. Mas, além das condições físicas, é preciso que a mulher esteja também preparada psicologicamente para a nova gestação. 
Fontes: http://mulher.uol.com.br/ http://www.dn.pt/


* Procure seu médico.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Depoimento de uma Médica (leitora do blog)


Sou médica,  tive um aborto no ano passado, e esse ano praticamente na mesma época engravidei novamente. Parecia um sonho mas tinha tanto medo! No início foi complicado, tive sangramento mas fiz repouso e usei medicação e estava tudo certo. Com 14 semanas minha médica me liberou para voltar a trabalhar, estava tudo bem. 

Com 18 semanas levantei para ir trabalhar e quando fui ao banheiro, estava com pequeno sangramento... O ultrassom mostrou que meu colo estava aberto e a bolsa já estava começando a sair, minha médica falou que eu precisava fazer um procedimento chamado cerclagem, de urgência. Como moro em uma cidade do interior, onde não tem estrutura pra fazer tal procedimento, tive que ir pra capital que fica há 4 h da minha cidade, graças a Deus é onde minha família vive. 

Quando cheguei ao hospital, a médica que me examinou falou que o aborto já estava em andamento, teria somente que esperar evoluir... Toda esperança que vim agarrada na viagem foi perdida! Chorei muito na frente das médicas, não tinha reação, e a insensibilidade foi tão grande daquelas duas profissionais, foram irônicas, chegaram a falar que era para eu sair da sala, que sou médica também e já peguei casos como meu. 

Deixaram-me em uma sala esperando a internação. Nesse momento minha irmã chegou, ela me deu um pouco de esperança de volta. Pedi muito para Deus colocar um médico bom de coração e de competência, e veio uma médica com essas qualidades. Ela  falou que minha situação era complicada mas que teríamos que tentar. Ligou para outro médico que veio tentar fazer a cerclagem. Sabia do risco da bolsa se romper, mas se deixasse daquele jeito a pressão da bolsa sobre o colo iria fazer eu entrar em trabalho de parto. 

Então, fui ao centro cirúrgico com muita esperança e medo, e assim que fizeram a anestesia raqui, a bolsa rompeu, fiquei desesperada! Mas, ao contrário daquelas primeiras médicas, todos os médicos que estavam no centro cirúrgico (três médicos homens) tiveram uma sensibilidade tão grande e um carinho que me senti mais tranquila. Voltei a estaca zero, teria que esperar... 

No dia seguinte, outro médico passou e disse que não teria mais nada para fazer,  o risco de infecção era grande e teria que induzir o aborto. Mas, o meu bebê estava bem, com o coração batendo normal, porém, eu estava sendo pressionada por eles a induzir o aborto... Eu não iria tirar meu bebê enquanto ele estivesse com coração batendo, iria lutar e ter esperança! 

Com 4 dias de internação quando fui ao banheiro, o cordão umbilical saiu pelo canal vaginal; outra médica veio e colocou para dentro de novo. Escutou o coração do meu bebê e  estava normal. Ela  disse  "com o coração batendo não poderia induzir, pois seria provocar o  aborto" (opinião contrária do outro médico). 

Quatro dias depois, meu bebê começou ficar com o coração fraquinho, e depois de 10 dias de internação, a médica mais uma vez me falou que, embora estava fraco, estava batendo e como eu estava bem não iria induzir.  

No outro dia, pensei que o pior aconteceria, mas quando a médica colocou o sonar e o coração do meu bebê estava normal, parecia um milagre, não parecia, é um milagre!  Hoje faz 12 dias que estou internada e com fé em Deus vou ficar até meu bebê estar pronto para vim ao mundo. 

Não sei qual propósito que Deus tem para mim, mas tenho muita fé e enquanto meu Bento estiver lutando, quem sou eu para desistir (Bento é o nome do meu bebê). 

Sei que muitas passam por isso, e,  por desconhecimento, acabam fazendo o que os médicos indicam. Mas pelo meu bebê vou lutar a cada dia!
 - Poliana Nunes 

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Por que Deus fez isso?


"Por que Deus fez isso?"
   Essa tem sido a pergunta de muitas mães.  Primeiramente, precisamos entender que Deus não tirou os nossos bebês como forma de castigo ou punição. 

    Biblicamente falando (para quem crê), no inicio, Deus criou o homem à Sua Imagem e Semelhança. Criou homem e mulher saudáveis, com perfeitas condições de se reproduzirem, ou seja, sem problemas biológicos (leia na Bíblia e comprove - Gênesis Cap.1 vers. 27, 28 e 31).  Entretanto, ao longo do tempo, o ser humano alterou essas condições  ao afastar-se do seu Criador. Viveram do jeito que bem queriam e transformaram os padrões naturais em sua maneira de viver.

    Consequentemente, isso modificou a natureza original do homem/mulher, passando para gerações futuras até os dias de hoje. Por esse motivo,  foram desencadeados distúrbios  genéticos e imunológicos afetando a sua qualidade de vida, incluindo a reprodutiva.

    Mas, por que Deus permitiu tudo isso?  Imagine você que é pai ou mãe, que ensina o seu filho a viver e fazer o bem, mas de repente, já adulto, ele escolhe  caminhos contrários, o que você poderá fazer para impedir as consequências de suas escolhas? 

   Da mesma forma, O Criador não interfere nas escolhas do homem. De modo geral,  similarmente,  vemos  que  Ele não interfere na concepção de um bebê, pois isto vem da vontade e escolha do homem e da mulher. Também, O SENHOR   não interrompe a gestação, nem tem prazer no sofrimento que causa um aborto espontâneo (Leia Lamentações cap. 3 vers. 33). 

   Logo, Deus  não é culpado e nem  está indiferente à dor da mãe que perdeu seu bebê.  Ele está disposto a nos sarar e a restabelecer tudo o que um dia foi perdido;  consolar e restituir todas as áreas de nossas vidas, mas é preciso  buscá-Lo de todo coração, insistentemente (Jó cap.42 vers.10).  Afinal, não deixamos de ser suas criaturas.  E quem melhor do que Criador  para entender e restaurar a Sua própria criação, não é mesmo?

Por: Gabriel e Elaine Rodrigues 


quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Quem pode te consolar?

Este não é um texto religioso. Também não é um texto de autoajuda com frases clichês dizendo  que  " tudo passa" ou "foi melhor assim pra você".   A essa altura, você já deve estar cansada de ouvir isso.  Porque essas frases, mesmo cheias de boas intenções, não têm sido consoladoras para você.

Mas será que existe algo ou alguém  capaz de te consolar neste momento de dor? 

Veja  o  que  O  Maior Mestre de todos os tempos falou: " Disse Jesus: Eu rogarei ao Pai, e Ele vos enviará outro consolador..."  (João 14:16)

      O 
termo consolador”,  nesse trecho,  foi traduzido do grego “parákletos”.  O sentido original da palavra  parákletos é defensor, ajudador.   Em outras palavras,  o consolo que  vem de
Deus nos  fortalece  e  defende.  Defende de quê?  Dos medos, das dúvidas,  das inseguranças,  das mágoas e  até de nós mesmas — daquela vontade de jogar tudo para o alto e desistir.  

Talvez  você já tentou de tudo. Ouviu de tudo. Leu de tudo. Mas  ainda encontra-se perdida.  Quem sabe,  amiga leitora, seja outro tipo de respostas, de consolo que você precisa — algo  que te faça enxergar um novo horizonte além desta dor. 

Mas como conseguir isso de fato? Simples: busque o Consolador certo.  Ele não está nas religiões. Não está nas pessoas. Não está neste texto.  Ele está dentro  do seu clamor. Está aí pertinho de você.  Busque  O Espirito do Altíssimo!  

Porque há situações que um ombro amigo ou um familiar querido pode nos confortar.  Porém há outros momentos, mais difíceis e solitários, que só  O  Criador — aquele que entende cada mecanismo da sua criatura —,  pode consolar, ajudar e defender.  
     
Elaine Rodrigues